quarta-feira, 4 de agosto de 2010
é madrugada, está escuro,
estou deitada, meu quarto está vazio, eu escuto uma musica, e distraidamente, sem perceber, deixo você chegar. Mas, não cosnigo entender o porque de você sempre me perseguir. Agora não estou mais sozinha. Agora estou com você em mente. Lembrei da gente rindo. Lembrei também dos nossos 'bom dia', ou dos nossos 'boa noite' falados um milhão de vezes. Lembrei da gente rolando pela grama. Lembrei também da gente deitado nela tentando contar as estrelas. Lembrei do seu abraço, do nosso beijo. Simplesmente lembrei da gente e de tudo. Ainda é você que me vem a mente, sabe-se lá até quando. Na hora eu quis que você soubesse, mas do que adianta? você vive me culpando, vive me ingnorando, já nao sei o que eu faço. Virei para o lado, troquei a música pensando em me distrair com aquela música que passava. O celular toca, pensei em você. Me enganei, não era você. Você nunca mais me ligou. E o quarto ficou mais escuro e, de repente, eu fui ficando com medo, muito medo, o coração ficou acelerado. Eu nunca senti nada igual. Nunca me senti tão sozinha. A solidão não ia embora, nem o medo diminuia. Eu agarrei o travesseiro e encolhi as pernas. Assim me aliviou um pouco, pois me sentia abraçada por você. Antes de fexar os olhos, eu olhei o porta-retrato e lembrei que tirei a sua foto de lá. Ela foi tirada num dia que estamos rindo sem medidas. Depois tudo virou ao contrário e eu tive um crise interminável de choro. Com os olhos fechados, eu implorei pra alguém crescer mais do que você. Você ficou gigante demais pra que coubese alguém aqui dentro. Os dias vão passando e eu pergunto o que diabos você ainda está fazendo aqui. Fica aí, em paz, pelo tempo que for. Mas me deixa em paz também. Não me assombra não. Não faz eu ficar pensando em você toda hora não. Uma lágrima cai e os olhos se fecham. Boa noite.
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